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Carta do 1º Forum e 1º Seminário PNPIC - MG




I FÓRUM ESTADUAL DE PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES

I SEMINÁRIO SUDESTE DE PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES

 

Carta da Região Sudeste

Gestores da Saúde, Servidores da Saúde, Representantes de Movimentos Sociais, Usuários do SUS, Pesquisadores, Profissionais de Saúde, Acadêmicos das diversas áreas de saúde, e áreas a fins reunidos no Primeiro Seminário de Práticas Integrativas e Complementares do Sistema Único de Saúde da Região Sudeste e I Fórum de Práticas Integrativas e Complementares de Práticas do Estado de Minas Gerais, reunidos entre os dias 20, 21 e 22 de Agosto de 2013, nas dependências do  SESC Betim/Contagem situado  à Rua Padre José Maria de Man N. 805, Bairro Novo Riacho, Contagem –MG, sob a coordenação de Práticas Integrativas e Complementares (CIPIC-SES-MG), apoio da CIPC – SUS, discutiram e partilharam resultados de pesquisas, experiências exitosas referentes as Práticas Integrativas e Complementares do Sistema Único de Saúde, implantadas no Estado de Minas Gerais e Região Sudeste.

Os objetivos do I  Fórum de Práticas Integ4rativas e Complementares e  I Seminário Região Sudeste de Práticas Integrativas e Complementares, foram incentivar e  estimular a implantação e implementação da Política de Práticas Integrativas e Complementares do Sistema Único de Saúde do Estado de Minas Gerais e da Região Sudeste são:

1)     Incentivar o estudo e pesquisa na área de Práticas Integrativas e Complementares;

2)     Promover a troca de saberes, atualização do conhecimento e a divulgação de experiências exitosas nas  Práticas Integrativas e Complementares, entre os atores da região sudeste

3)     Elaborar a presente Carta que  apresenta proposta para ações em Gestão  Participativa na área das PICs;

O documento final deste I Seminário e I Fórum foi a construção da I Carta da Região Sudeste, que ratifica a recomendações da II Carta da Região Sul,  II Seminário de Práticas Integrativas e Complementares da Região Sul, sediado em Florianópolis em Julho de 2013, e sugere novas recomendações conforme o texto a seguir:

 

- Para o Governo Federal

 

- Criar no orçamento do Ministério da Saúde uma rubrica específica para as Práticas Integrativas e Complementares, para desenvolver assistência e ampliar pesquisa e formação e aprimoramento profissional dos profissionais lotados nos SUS e aquisição de insumos e instalação de serviços voltados e necessários às PICs;

 

 

Promover  as ações de agentes  políticas  para que o Estado Federal crie e institua a Política de Práticas Integrativas e Complementares por meio de legislação  consistente, não através    de Portarias a exemplo da Portaria N. 971 de 05 de maio de 2006, mas sim, através de Medida  Provisória e ou Projeto de Lei a ser enviado ao Congresso Nacional, solidificando as PICs como um Política de Governo e assim a mesma descenda em ações Tripartite  nos termos da Lei  80/80 do Sistema Único de Saúde.

 

 

 Sensibilizar o Governo Federal e Ministérios relacionados com a Gestão do Patrimônio Genético, com acesso aos recursos da biodiversidade e do conhecimento tradicional, para revisão da Medida Provisória N. 2186, retirando seu caráter de criminalização da pesquisa, por limitar a ampliação da pesquisa inserida na Politica Nacional de Práticas Integrativas e Complementares e Plantas Medicinais.

 

 

 

 

 

- Para as Secretarias de Estado  e  Secretarias Municipais:

     Garantir a implementação e o acesso do usuário do Sistema Único de Saúde às Práticas Integrativas e Complementares, asseguradas pela Políticas Nacional de Práticas Integrativas e Complementares do SUS Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, em todos os níveis de atenção e estratégias com enfoque na atenção primária a  saúde; ok
     Estimular intercâmbios técnico-científicos e de cooperação visando a troca de conhecimentos e informações no campo da atenção à saúde, formação, educação permanente e pesquisa com outras Unidades Federativas, bem como Instituições Estrangeiras e Internacionais onde as Políticas de Práticas Integrativas e Complementares estejam integradas aos Sistemas Universais de Saúde;
    Estimular a expansão das Práticas Integrativas e Complementares nos municípios e estados através de programas que garantam qualidade, segurança, eficácia e eficiência no uso das práticas, contribuindo para o aumento da resolutividade               das políticas de saúde;

   Estimular e garantir as ações de controle/participação social, promovendo o envolvimento responsável e continuado dos usuários, gestores tripartite, trabalhadores da saúde e instituições de ensino e prestadores de serviço;
     Ampliar as temáticas de pesquisa para as PICs incluindo aquelas não contempladas na PNPIC, no Programa de Pesquisa para o SUS (PPSUS_ Programa de Pesquisa para o SUS) e similares, garantindo a diversificação das práticas a serem pesquisadas e lançamento de editais regulares e anuais;

    Garantir que o acesso às consultas homeopáticas, de acupuntura, Fitoterapia e Plantas Medicinais, Termalismo/Crenoterapia e Antroposofia no SUS sigam as diretrizes de equidade pelo processo da regionalização;

  Efetivar e incentivar a divulgação de informações sobre as Práticas Integrativas e Complementares nos veículos de comunicação de massa e em todas as instâncias da sociedade;

Criar e Implantar a  Política Municipal de Praticas Integrativas e Complementares no âmbito de todos os Municípios da Região Sudeste com atuação  multiprofissional pelos profissionais de saúde e participação popular na contribuição democrática de todos os entes sociais;

Sugerir a Implantação e implementação de Projetos para Terapia Comunitária e ações complementares no SUS, com oferta de Curso de Formação para Terapeutas Comunitários na Atenção Básica (ESF/NASF) 

Incorporar Práticas e Terapia Comunitária às ações de promoção da saúde mental na atenção básica \primária da saúde ( colocar na gestão tripartite.

 

 

 

- Ministério Educação e Cultura, Ministério da Saúde:

    Promover a qualificação dos profissionais incluindo a area técnica,  em cursos livres, de aprimoramento,aperfeiçoamento ,pós-graduação, resguardando os aspectos pertinentes a competência legal previstas nas Políticas de Práticas Integrativas e Complementares e Política Nacional de  Fitoterápicos e Plantas Medicinais,  incentivando as trocas de experiências já existentes e consolidadas, bem como o estímulo de novos cursos nas diversas formações em saúde e na educação permanente, garantindo a atuação multiprofissional especializada nas Práticas Integrativas e Complementares do SUS;
   
Fomentar o apoio  na ampliação da oferta de cursos de especialização em homeopatia, Acupuntura, Fitoterapia e Plantas Medicinais, :Termalismo/Crenoterapia e Antroposofia para profissionais do SUS;

     Enfatizar a criação de Programas de Residência Multiprofissional em Saúde em PIC´s ;

 

Promover a inserção de conteúdo, no Ensino Fundamental e Médio, sobre as Praticas Integrativas e Complementares e Politica Nacional de Plantas Medicinais  e Fitoterápicos

 

- Para  o Conselho Nacional de Saúde e Ministério da Saúde:

 

      Solicitar frente ao congresso nacional, na forma de consulta, quais  são os  Projetos de Lei  e demandas que versam sobre o desenvolvimento  das PIC´s  resguardando as necessidades do controle social;

     Ampliar a PNPIC´s abarcando as demais práticas integrativas observando os critérios de qualidade, eficácia, efetividade, segurança e acesso;

      Sensibilizar o MEC sobre a inclusão obrigatória nos currículos de graduação e pós-graduação de disciplinas  sobre PICs nos cursos da área da saúde;

    Propor a inclusão, nos planejamentos da gestão em  saúde e no Plano Plurianual (PPAs), Lei de Diretrizes e Bases Orçamentárias (LDO)  estaduais e municipais , uma rubrica referente a implantação nas PIC´s ; ok

      Reforçar a articulação entre a Política Nacional de Educação Popular, Política Nacional Saúde Indígena, Terapias Tradicionais Brasileiras, Povos Tradicionais, ou qualquer outra população específica, como ribeirinhos, pescadores entre outros a PNPIC e PNPMF.ok

   Garantir e incentivar a divulgação de informações sobre as Práticas Integrativas e Complementares nos veículos de comunicação de massa e em todas as instâncias da sociedade brasileira;

    Reafirmar os princípios que norteiam o Sistema Único de Saúde em todas as suas instâncias, para que se atinja a  integralidade e a  equidade em saúde.

       Solicitar a  Agência Nacional de Saúde que inclua a obrigatoriedade da implantação E RESSARCIMENTO no acesso as PICS de forma multiprofissional nos planos de saúde;

       Apoiar ao abaixo- assinado “Democracia na Saúde já!” como instrumento de registro de demanda e identificação de atores sociais da PNPIC;

      Elaborar protocolos clínicos de assistência para promover a agilidade de cronogramas e fluxos de usuários no SUS na praxis da assistência,

 

Elaborar matériais informativos, mementos, formulários, cartazes e cartilhas sobre as PICS;

 

- Para Conselhos Estaduais e Municipais  de Saúde:

      Criar uma Comissão multiprofissional formada por profissionais de saúde, usuários e gestores (controle social) para acompanhar a implementação das Políticas Estaduais do Sudeste do Brasil;

       Inserir nos planos municipais e estaduais da saude , ações relacionadas à implementação das Práticas Integrativas e Complementares (PIC´s);

      Garantir e incentivar a divulgação de informações sobre as Práticas Integrativas e Complementares nos veículos de comunicação de massa e em todas as instâncias da sociedade brasileira;

          Sugerir a constituição de Comissões Assessoras nas PICs, a exemplo da CIPIC-SUS – Comissão Intersetorial de Práticas Integratrativas e Complementares – CNS-SUS

          Estimular a implantação e manutenção de Hortos Municipais de Plantas Medicinais.

 

- Para os Governos dos Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo

 

     Sugerir que os governos de estado Minas Gerais,  Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo apoiem e implantem políticas Estaduais de Práticas Integrativas e Complementares, com gerencias especificas;


   Garantir a realização do II Seminário de modo a dar continuidade ás discussões e ações de Práticas Integrativas e Complementares na região Sudeste

 

- Para os Conselhos de Classe e Associações/Sociedades Cientificas

     Sugerir que as comissões de educação de todos os conselhos profissionais da área da saúde e as Associações/Sociedades Científicas sensibilizem as instituições de Ensino Superior (IES)  para uma proposta de inclusão de um currículo mínimo (disciplina) para as PIC’s;

   Recomendar ao Ministério da Educação (MEC), revisão da grade curricular dos Cursos da Área da saúde, incluindo  disciplinas  relacionadas as PIC´s;

 

- Para as Universidades

     Propor a criação de Programas de Pós Graduação (Latu sensu e extricto sensu)nos cursos existentes na IES´s com linhas de pesquisas nas Pic`s em suas grades curriculares.


Contagem/Betim aos 22 de Agosto de 2013.




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